quinta-feira, 23 de julho de 2009

O hábito de pensar no futuro

John Mahaffie, antropólogo e autor do livro 2025: Scenarios of US and Global Society Reshaped by Science and Technology, ensina que desenhar o futuro, literalmente, é uma ótima forma de iniciar um debate sobre ele, pelo fato de resumir, em uma única imagem, o cenário previsto. Também ressalta que esse exercício, o qual ele chama de “hábito de pensar no futuro”, exige pessoas diferentes entre si, pouco comuns – alguns até diriam “estranhas” – e com habilidades diversas. Em poucas palavras, indivíduos com idéias próprias sobre mudança e abertos às idéias alheias.
Mahaffie afirma que a invenção do futuro não pode se restringir, de modo algum, aos profissionais da empresa: “Se pretende liderar o futuro, é preciso esquecer as portas fechadas. O processo deve incluir todos os clientes, porque, além de saberem muitas coisas que a própria organização desconhece, eles formam um público que deve estar preparado para compartilhar idéias comprometedoras, provocativas e inquietantes. Os fornecedores, de igual maneira, devem ser convocados, ou seja, a empresa que lidera mudanças não fica nem na vanguarda do mercado nem na ‘rabeira’. Ela se une ao mercado para estudar os passos de sua metamorfose”.

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